Confusão na igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco vai parar na justiça.

A Assembleia de Deus de Pernambuco teve que se explicar ao Ministério Público Eleitoral por conta de um pastor que queria ser candidato em Garanhuns e não recebeu a benção da igreja. O Pastor Ailton, presidente da instituição, disse que não interferia nos candidatos, porém todos sabem que Irmã Aimee no Recife, Presbítero Adauto na Alepe e Pastor Eurico chegaram ao mandato por obra e graça da igreja, que orienta seus fiéis de tal forma que os votos são parecidos com os de cabresto do interior. Com a confusão já se fala em destituição da direção da igreja, o que deve trazer desgaste para as eleições deste ano.

A religião sempre foi determinante na política, a tal ponto que a Igreja Católica e as monarquias que governavam os países europeus se fundiram na mesma estrutura durante séculos. Ainda hoje, em muitos países muçulmanos, autoridades religiosas participam de forma preponderante nas estruturas de governo, como no caso do Irã.

O cristão como cidadão de uma sociedade democrática e pluralista deve desenvolver uma correta consciência política, interferir nos destinos da nação por meio do voto e participar da vida pública candidatando-se a cargos públicos. O cristão não deve ser um alienado político. Mas, e a Igreja cristã como instituição divinamente estabelecida por Deus deve envolver-se na política e em suas campanhas eleitorais?

As igrejas evangélicas só deviam ter um pouco mais de cautela e evitar o discurso que as vezes dá indícios de uma cobrança por um voto de cabresto.

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Everaldo

Licenciado em Física pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Professor de matemática e física do Ensino fundamental e médio da rede estadual de Pernambuco. Jornalista registrado sob o número 6829/PE, o blogueiro Everaldo é casado com Amanda Scarpitta e pai de duas filhas lindas, Kassiane e Kauane. O foco principal do blog é informação com responsabilidade e coerência, doa a quem doer!

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